À medida que o tempo passa, aumentam-se significativamente as expectativas sobre as eleições 2012 no estado do Acre, particularmente na cidade de Cruzeiro do Sul. Todavia, não é necessária a afirmativa de que é preciso cautela neste sentido. Um exemplo claro de tal fato se dá pelas atuais atitudes do Prefeito Vagner Sales que prefere colocar em suspense a sua candidatura a reeleição que afirmar publicamente ser ou não ser candidato. Comportamento bem diferente do praticado há um ano, quando zombava das candidaturas adversárias afirmando lançar até mesmo seu motorista como candidato.
Quanto ao recente lançamento da pré-candidatura de Zequinha Lima (PC do B), só podemos afirmar ser legítimo tal ato, visto que neste momento está facultado a todos os partidos, sobretudo da Frente Popular a apresentação e disponibilização de seus quadros para a composição majoritária a ser feita posteriormente. Ressaltando ainda a importância de se ter nomes íntegros no processo, tal como é o do pré candidato do PC do B.
Quanto ao Partido dos Trabalhadores, podemos dizer que tanto o presidente regional Leonardo de Brito, o Léo do PT, quanto o presidente municipal Gontran Neto preferem trabalhar de acordo com uma máxima de Jean Jacques Rousseau que afirma que: “Caminhar com bom tempo, numa terra bonita, sem pressa, e ter por fim da caminhada um objetivo agradável: eis, de todas as maneiras de viver, aquela que mais me agrada.” Citação que exemplifica a maturidade política do PT que prefere consolidar seus quadros junto às bases populares, que partir para a “guerra fria” da antecipação das eleições, provocada pelos partidos de oposição ao projeto político da Frente Popular. Além disso, já dizia Karl Marx: “Uma ideia torna-se uma força material quando ganha as massas organizadas.”
Assim, falar de eleições 2012 em Cruzeiro do Sul, ainda é falar do possível, mas não do provável, afinal “o tempo é o senhor da razão”, e ainda pode beneficiar ou mesmo prejudicar os protagonistas deste cenário, cabendo por fim, para não fugir da lógica dos pensadores citados acima, repetir apenas a célebre frase de Voltaire: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”
