segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

HISTÓRIAS DE MILITÂNCIA: história de vida

Por: Marcelo Siqueira

Era a virada do século, o ano de 1999 se aproximava do fim. Para alguns o ano 2000 raiava carregado de presságios otimistas simbolizando o início de novos tempos, para outros significava ingenuamente o final dos tempos.

Mas, algo me incomodava, pois assistia e sentia na pele a decadência financeira e estrutural que se instalou em nosso país na década de 90. Década que me ensinou aos 12 anos de idade o significado da palavra trabalho, algo singelo frente ao que outros jovens tinham que passar na época e que muitos passam até hoje, visto que trabalhava com meu pai. Porém, impactante, pois, tão sedo já não era tempo de brincar.

Revisando aquele momento da minha vida, assistindo a rotina das pessoas, que me cercavam, em aceitar as mazelas sociais como evento natural, e cheio de imaturidade, é bem verdade. Acabei por tomar a decisão de largar o curso de pedagogia na Universidade Federal do Acre e seguir um novo caminho, por terras a mim desconhecidas, contrariando a lógica da segurança paternal e das financias familiar que não andava muito bem.

Como num flash tudo aconteceu. Rapidamente eu já me encontrava no centro da cidade Goiânia acompanhado de meu amigo Alércio Rodrigues que com paciência ensinava aquele matuto a pegar o ônibus para ir ao colégio. Nas horas vagas ajudávamos o amigo Júlio em sua banca de revista, além de passar o tempo na segurança da Academia de Polícia Militar do Estado de Goiás, com os cuidados do amigo e então aspirante Adílton Araújo.

Foi nessa mesma época, que induzido por colegas de sala de aula resolvi apoiar o Movimento Sem Terra (MST) no estado de Goiás. Neste momento as siglas PT, PC do B e PSTU passaram a fazer parte do meu vocabulário. E o que fazíamos? Realizávamos aulas de reforço em parceria com alguns professores aos domingos, onde arrecadávamos alimentos não perecíveis para serem levados aos acampamentos.

Mas, o tempo me guardava uma nova surpresa e ela tão logo surgiu. Entre 2000 e 2001 as Universidades públicas brasileiras entraram em colapso, visto a ausência de investimentos durante o governo Fernando Henrique Cardoso e cancelaram seus vestibulares. Mas, eu não podia esperar e com recursos escassos estava prestes a voltar para casa. Foi então que decidi entrar no ensino privado e encontrei no interior de São Paulo a oportunidade. Era uma tentadora parcela de R$ 200,00. E então pensei, tal como nas canções sertanejas de Goiás: “Goiânia, me desculpe, mas tenho que partir”.

Já residindo em Marília-SP onde iniciei a Faculdade de Enfermagem, e convivendo nas famosas “repúblicas” onde os estranhos se transformam em nossos irmãos, decidi militar no movimento estudantil, afinal já havia aprendido algo sobre os movimentos sociais com o MST em Goiás. E novamente lá estava eu, juntamente com o meu amigo Antônio Padron Neto e minha amiga Olga Miranda. Foram anos de lutas e conquistas, onde protestamos contra os aumentos abusivos das mensalidades em Universidades privadas, a favor da reestruturação do ensino público e contra a questão do “Ato Médico”, onde juntamente com mais de 3000 outros colegas paralisamos os trabalhos da Câmara de Vereadores de Marília e com as mãos e a voz trêmula fiz meu primeiro discurso para um grande público.

Contudo, me faltava algo, o ano de 2002 me oportunizava com a possibilidade de eleger Lula da Silva, o operário, presidente. Sentado, no terminal Urbano de Marília, avistei logo após a grade um escritório de campanha que declarava apoio para Lula e Aloísio Mercadante. Em visita a este lugar, acabei por me encantar pelas propostas de um partido que se declara dos trabalhadores. Desde então minhas atividades de representante estudantil passaram a sofrer influência do PT e foi justamente essa influência que me levou a se filiar no PT do Acre, onde milito e estou a disposição para encarar juntamente com os meus companheiros de luta o desafio de governar nossa cidade.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Boletim de novembro


“Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora não espera acontecer.”


Neste mês de novembro de 2011 os companheiros do Partido dos Trabalhadores de Cruzeiro do Sul estão de parabéns pelos trabalhos realizados. Visto que em prol do fortalecimento partidário, bem como da consolidação da candidatura petista em Cruzeiro do Sul, homens e mulheres abicaram de seus finais de semana e de suas horas livres para se dedicar na defesa de um projeto que visa à transformação social de nossa cidade.

Foram mais de 300 visitas familiares, 12 comunidades rurais visitadas, reuniões em quatro associações rurais, visitas a lideres comunitários de bairros pobres, reunião com o Governador Tião Viana, com o Senador Aníbal Diniz, com os Deputados Taumaturgo Lima e Jonas Lima, com o Presidente Regional do PT Leonardo Brito, com o Deputado Federal Henrique Afonso (PV), bem como com outras lideranças de vertentes partidárias ligadas a FPA.

Todo esse esforço tende a continuar numa linha ascendente, visto o compromisso do PT em fortalecer cada vez mais o projeto da FPA.

terça-feira, 15 de novembro de 2011


O Brasil recebeu reconhecimento pelos trabalhos do Programa Estadual de Controle da Malária do Acre. Este Programa alcançou uma redução de 93.863 casos de malária em 2006 a 25.596 em 2010. Em 2006, frente a uma epidemia de malária, o Programa do Acre pediu apoio ao Programa Nacional de Controle da Malária para integrar a atenção desta doença aos programas de saúde. Uma estratégia integradora incluiu mudanças na estrutura e da gestão do Programa estadual, o uso de testes rápidos para diagnóstico de malária em áreas de difícil acesso, mosquiteiros tratados com inseticidas de longa duração, mobilização social e educação para a saúde.

Estado do Acre recebeu em Wahsginton o premio de segundo lugar pelo combate a malária, dia 06 de novembro quando se comemora o dia da malária nas Américas.

Colaboração: Profa. Dra. Suiane Negreiros




 
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